5 de janeiro de 2012

Enchentes castigam cidades do norte e noroeste do RJ

Entra ano e sai ano, e as chuvas continuam a castigar fortemente algumas regiões do país.

Só em 2011, enchentes e deslizamentos de terra atingiram a Região Serrana do estado do Rio de Janeiro e deixaram um grande estrago.

As cidades mais afetadas foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. De acordo com a defesa civil, 916 pessoas morreram e em torno de 345 ficaram desaparecidas, sendo 180 em Teresópolis, 85 em Nova Friburgo, 45 em Petrópolis e duas em Sumidouro. Outras 32 pessoas não foram encontradas em outras localidades da Região Serrana. Cerca de 35 mil pessoas ficaram desalojadas em conseqüência dos desastres naturais.

A tragédia foi considerada como o maior desastre climático da história do país, superando os 463 mortos do temporal que atingiu a cidade paulista de Caraguatatuba, em 1967.

Já em 2012, o episódio parece se repetir de forma alternada. Desta vez a parte mais afetada até o momento são as cidades do norte e noroeste do RJ. As fortes chuvas provocaram transbordamentos de rios e rompimentos de diques, causando o alagamento imediato.

Até o momento seis municípios decretaram situação de emergência após as enchentes: Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e Miracema. Mais de 24 mil pessoas estão fora de casa nestas regiões.

A cidade de Santo Antônio de Pádua tem 12 mil desalojados e 1.200 desabrigados. Não há registro de mortes.

Em Itaperuna, também na região noroeste do Estado, são 5.000 desalojados e 60 desabrigados. Já em Laje de Muriaé, são 2.500 desalojados e 100 desabrigados, e uma morte contabilizada. O segundo óbito no Estado foi registrado na cidade de Miguel Pereira, no centro sul fluminense.

Também registram pessoas afetadas as cidades de: Aperibé, com 1.800 desalojados e 60, desabrigados; Italva, com 500 desalojados e 90 desabrigados; Cambuci, com 310 desalojados e 80 desabrigados.

O nível do rio Muriaé no município de Cardoso Moreira já começou a baixar, mas a cidade ainda tem 90% de sua área alagada. Mais de 1.200 pessoas estão desalojadas e outras 619, desabrigadas.

Em Campos dos Goytacazes, as águas do rio Muriaé que vazaram após o rompimento de um dique na rodovia BR-356, atingiram a comunidade de Três Vendas.

O rompimento abriu uma cratera de 20 metros na rodovia. O ponto onde houve o rompimento foi o mesmo trecho que foi rompido com as chuvas de 2009. Na época, o local foi manilhado, mas não impediu nova destruição.

A previsão da Defesa Civil é que o local alagado vire uma piscina por três ou quatro meses. Durante esse tempo a população deverá ficar em abrigos.

Os moradores estão sendo levados para acampamentos e abrigos. Cerca de 250 barracas, com capacidade para seis pessoas cada uma, foram montadas pela Defesa Civil do Estado em uma parte alta da região. As famílias também são levadas à escola municipal Albertina Venâncio e ao CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) Travessão, que ficam em pontos mais altos em localidades próximas.

3 comentários:

Patrícia Cavalcante disse...

Como sempre escrevendo muito bem né moço. Saudades enormes de ti. Beijão

Júlio Jr. disse...

Que falta você faz aqui na redação... falei com a Vanessa e ela disse que você foi embora pra SP... nos deixou na mão hein rs ah, muito bom texto, como de praxe ;)

Robson disse...

Campos vai sair do mapa se continuar desse jeito.. ta ossooooo

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